A IGREJA NO RENASCIMENTO

Durante o Renascimento, que ocorreu entre os séculos XIV e XVII na Europa, houve uma mudança significativa na forma como a igreja era vista e como desempenhava seu papel na sociedade.

Antes do Renascimento, a igreja desfrutava de uma posição de poder e influência inquestionável. Era vista como a única fonte de salvação e os líderes da igreja eram considerados intermediários entre Deus e os fiéis. A arte e a arquitetura da época refletiam essa posição privilegiada da igreja, com igrejas grandiosas e catedrais imponentes que serviam como símbolos de riqueza e poder.

No entanto, durante o Renascimento, houve um movimento em direção a uma compreensão mais humanista da religião e da espiritualidade. Os artistas e pensadores da época começaram a valorizar mais a experiência humana e a beleza natural, em contraposição à exaltação exclusiva do divino.

A igreja católica, que era a instituição religiosa dominante na Europa na época, teve que lidar com essas mudanças e adaptações. Houve uma reforma interna, conhecida como a Reforma Católica, que procurou renovar a igreja a partir de dentro, através de medidas como a criação de novas ordens religiosas e a promoção da educação religiosa.

Além disso, a igreja começou a patrocinar as artes de uma forma mais seletiva e cuidadosa, a fim de promover uma imagem mais positiva e atraente. A igreja também incentivou a produção de arte sacra que retratasse temas mais humanistas, como a vida de Jesus e os santos, em vez de apenas cenas de adoração.

No geral, o Renascimento marcou uma mudança significativa na relação entre a igreja e a sociedade, e ajudou a transformar a igreja católica em uma instituição mais acessível e adaptável às mudanças culturais e sociais da época.

Texto retirado do site Estudos Históricos. 

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