100 ANOS DA SEMANA DE ARTE MODERNA

Em 1922, no ano de comemoração do centenário da independência, entre os 13 e 18 de fevereiro, aconteceu em São Paulo o movimento que pretendia romper com a estética da arte europeia, promovendo a arte brasileira nas áreas da música, pintura, escultura, poesia e literatura.

Na época, boa parte da mídia reagiu de forma conservadora ao Movimento da Semana de Arte de 1922 referindo-se aos vanguardistas como "subversores da arte", "espíritos cretinos e débeis" ou "futuristas endiabrados". Monteiro Lobato foi um dos mais duros críticos.

O certo é que se no lado das artes tivemos uma revolução cultural, no rastro das ideias modernistas, ou com essa desculpa, muito da nossa arquitetura foi apagado da história, construções centenárias do século 19, foram derrubadas, simplesmente por terem "inspiração europeia", como se construções novas não pudessem conviver com as antigas.

O caso mais emblemático foi a demolição do Belvedere Trianon.

Texto de Valmir Almeida. 


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