"FRAGATEIRO" POR ELENE MARIA

"Dores do Indaiá sempre amanhece entre ramalhetes de flores e arcos em forma de anjos. 

Simbolicamente seu povo e suas tradições eternizam-se entre estrelas que permanecem para confirmar a grandiosidade dessa história, no berço dos escritores, poetas e renomadas pessoas que marcaram essa história.

Stella Maris Rezende poetiza nas Mágicas Horas de Dona Branca com suas crônicas eternas, almas em nossos olhos. Almas guiadas por Rubens Fiúza e tratadas por Doutor Augusto de Mello Neto.

O povo e suas tradições, preparando a comida para os Congadeiros, dançantes que enfeitam de milagres e magias, arte e poesia - as ruas de Dores do Indaiá.

Eternizou-se Carminha Gouthier num verso entre a liberdade e o violino de poesia de Emílio Moura, nos laços ternos modernos.

O que tento contar, falta-me jeito entre a estreita rua e o simples simbólico, no berço de escritores, cultura e povo.

Subo, então, no Morro da Capelinha 

e a serra é Saudade, atravessada nas águas do Rio Indaiá ‘Fragateiro’, entrecortada pelo Santuário e a Escola que é Normal.

Longamente lanço meu olhar - eis Escola Estadual Francisco Campos e pessoas ajoelhadas no Santuário ...

Tudo é passado ... tudo é presente ... atemporal ... na Terra dos Castelos - imaginários e reais. 

Tudo se firma na constelação, entre o modo e o jeito de eternizar nossa terra e nossa gente."

Texto da professora, poeta e teatróga Elene Maria.

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