CRISE EUROPÉIA E O TURISMO NO BRASIL

O dólar alto volta a atormentar o turismo no Brasil e em sentido contrário, a presidente Dilma diz que “o Brasil não deve se atemorizar”. O efeito da crise européia na atividade turística no Brasil, que mesmo com o real mais barato, o número de turistas estrangeiros não deve crescer de maneira significativa no Brasil, já que um dos principais emissores de turistas são os países que fazem parte da União Européia.

A economia européia está indo de mal a pior, não possui crescimento significativo do PIB, sendo que em alguns países a economia está retraindo, com é o caso da Grécia e Irlanda. A população economicamente ativa nos últimos tempos só tem tido um decréscimo, implicando em problemas graves na produção e nos institutos de previdência.

No Brasil, acontece o contrário, a economia é pujante, o percentual de desempregados é baixo, e previdência é um complicador, mais não na gravidade européia e o turismo vem crescendo de forma significativa, mesmo que distante do nível de qualidade e quantidade de França, Espanha e Estados Unidos.

Mesmo com todos os problemas econômicos que o mundo vem tendo, o turismo no Brasil ainda tem boas condições de melhorar consideravelmente. Os comandantes dos órgãos federais de turismo, como o Ministério, a Embratur e por aí vai, tem que ser creditados a pessoas do ramo, que mexem que a atividade turística e não com homens que não conhecem da estrutura, da dimensão e da potencialidade dessa atividade para o desenvolvimento da economia, da sociedade, da cultura e do meio-ambiente.

Outro fato, é o incipiente número de turistas estrangeiros no país, sendo 10 vezes menor que nos Estados Unidos, 14 vezes menor que na França e a Espanha. Isso sem falar dos gastos, os turistas brasileiros gastam em média no exterior 3 vezes mais que os turistas estrangeiros gastam no Brasil.

Por último é a questão do custo de vida. O custo de vida em alguns destinos brasileiros é muito caro, como em São Paulo, modificando o planejamento de muitos turistas brasileiros, que em vez de viajarem internamente, preferem destinos no exterior, por causa essencialmente do preço.

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