60 ANOS DA EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA DE DORES DO INDAIÁ

A Exposição Agropecuária de Dores do Indaiá (Expodores) teve sua primeira edição em 1965. O evento teve sua origem porque Dores do Indaiá sempre teve uma relação muito forte com as atividades do campo, predominantemente a pecuária. Assim sendo, várias atividades são realizadas na Expodores, tais como exposição e leilão de gado, montaria em touros e cavalos, shows musicais e parque de diversões. 

Um dos momentos mais importantes da exposição é o cortejo de gado, de cavalos e inúmeros objetos que homenageiam a cultura caipira no primeiro dia da  Expodores, que sai da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, percorre toda avenida Francisco Campos, passa pela rua Goiás e chega ao destino final, o Parque de Exposições Sigefredo Costa.

Em 19 de julho de 1975 aconteceu o pior acontecimento de todas as exposições agropecuárias da cidade. Um avião de pequeno porte que fazia manobras arriscadas sobre o céu de Dores do Indaiá sofreu um grave acidente, batendo em um poste dentro do parque de exposições e depois colidiu em alguns galpões, segundo algumas testemunhas. Houve três mortes e bastantes feridos.

Embora esse acidente trágico, a Exposição Agropecuária de Dores do Indaiá é sinônimo de muita alegria e pura diversão. Os shows musicais são espetaculares, são essencialmente sertanejos. Já se apresentaram inúmeros artistas de nível nacional, tais como Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, Tonico e Tinoco, Trio Parada Dura, Almir Sater, Sérgio Reis.

A Exposição de Dores do Indaiá também fortalece bastante a economia local. É impulsionado pela movimentação da comunidade local e de turistas que vem de cidades vizinhas como Luz, Abaeté, Estrela do Indaiá, e cidades mais distantes como Divinópolis, Belo Horizonte e São Paulo.  Hotéis, bares e restaurantes, além de supermercados, lojas e serviços como um todo são beneficiados com a realização do evento. 

Em suma, a Exposição Agropecuária de Dores do Indaiá é pura tradição, sinônimo de muita alegria e um dos principais símbolos de Dores do Indaiá. 

Texto de Leonardo Mendonça, do Folha do Indaiá.