MURALHA DA CHINA

A Idade Antiga foi um período de diversas mudanças, vários povos de diferentes regiões do globo emergiram e criaram grandes impérios, que só foram ameaçados com a chegada de outros novos. Um caso desses foi Roma, que mesmo com o maior império de sua época, com centenas de anos de existência, caiu para o povo germânico, que de modo descentralizado e constante, atacou e saqueou o império romano até sua definitiva queda.

Este tipo de problema não foi exclusivo dos romanos, longe dali, o Império Chinês via ao seu redor, o crescimento constante de novas organizações que poderiam lhe representar algum perigo. Os povos nômades cresciam desde o século V a.C., e mesmo o império chinês sendo um dos maiores e mais antigos da humanidade, os saques e ataques passaram a ser constantes com o tempo, obrigando-os a realizar uma das maiores obras que a humanidade já viu: A Muralha da China.

É claro que uma obra do tamanho imaginado pelos chineses levaria tempo, muito recurso e paciência, sobre isso, o professor Rainer Gonçalves aponta:

Fortificação ao longo da fronteira norte e nordeste da China, que se estende de Jinwangdao (Chinwangtao), passando pelo golfo de Chihli (Bo Hai o Po Hai), até as proximidades de Gaodai (Kaotai) pelo leste, e a província de Gansu (Kansu) pelo oeste, com uma muralha interior que vai na direção sul das proximidades de Pequim até quase chegar a Handan (Hantan). O maior trecho da Muralha foi construído no reino de Ch'in Shih Huang Ti, primeiro imperador da dinastia Tsin (ou Qin), como defesa contra ataques dos povos nômades.

A Grande Muralha da China é a maior estrutura artificial do mundo, com sua extensão de 2.400 km. Shi Huangdi, primeiro imperador da China (221-220 a.C.), construiu a parte mais extensa da muralha com terra, pedra e tijolos, como forma de proteção contra os ataques dos povos nômades do norte. Após três séculos de abandono, os comunistas chineses restauraram três seções da muralha como atração para os turistas, incluindo esta parte próxima de Pequim, capital de China.

Texto retirado do site Estudos Históricos. 

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